quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

FAZER O SANTO ERRADO:MITO OU REALIDADE ?? É muito comum ouvirmos de algumas pessoas, na minha mais humilde opinião, o impropério de que tiveram seu “santo” feito errado. Como tal fato pode vir a ocorrer se antes da iniciação (feitura) inúmeros procedimentos são realizados? Como: o jogo de búzios (onde o Orixá reponde), o bori, o bolonan, as matanças, entre outros que não precisam ser citados aqui. Além disso, no dia da saída, um outro zelador, geralmente de fora da casa, é chamado para tirar o nome do Orixá recém-nascido e o apresenta para a comunidade do ilêou kue e etc.... Quando isso acontece, todos os rodantes da casa viram nos seus Orixás e os não iniciados bolam. Independente a todos esses procedimentos que são realizados até a apresentação do Orixá a comunidade do ilê, ainda temos zeladores que insistem em afirmar que o santo de fulano foi feito errado. Algumas pessoas passam por certas dificuldades mundanas (desemprego, frustrações amorosas e financeiras) e não hesitam em dizer: Foi porque fiz o “santo” errado. Pior, se submetem ao julgo do zelador, e novamente lá estão elas fazendo o "santo" de novo. Algumas ainda yawos, outras já ebomis. O que se faz com o Orixá nascido, seu fundamento, seu otá, seu assentamento, o nome que ele deu? Tudo isso deixa de existir? Gostaria de ler os “posts” dos demais membros, pois aprendi que santo feito não se desfaz. É possível desfazer um "santo" para fazer outro? Onde estava o verdadeiro Orixá/vodun que não respondeu na hora devida. E o zelador que fez o "santo" errado? Devemos processá-lo por dano moral e material? Afinal, fazer "santo" hoje não é pra quem tem "santo" ou quem quer, mas sim pra quem pode. Conto com a colaboração de todos na elucidação de mais um questionamento, pois hoje é muito comum as pessoas estarem escolhendo qual Orixá/vodun elas querem raspar. Com dinheiro tudo pode? Será mesmo verdade? Será que o dinheiro é mesmo capaz de comprar cargos em determinadas casas de candomblé e mesmo o Orixá a ser raspado e sua qualidade? Axé!

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